REGINALDO ROSSI: O MOZART NORDESTINO


Coisas que só a mídia física proporciona.

No início deste ano, peguei o vinil do clássico album A Volta, de 1980, de nosso verdadeiro rei da música brasileira, Reginaldo Rossi. Se trata da famosa obra que contém os sucessos "Amor, Amor, Amor" e "Recife", versão da música "San Francisco" de Scott McKenzie.


Para minha surpresa, dentro da capa junto ao disco, como se fosse um encarte, estava uma folha de jornal com uma foto do Reginaldo e os dizeres "Sou um Mozart nordestino".

A matéria é do Diário de Pernambuco. Se trata de uma entrevista concedida em 1995, quando o rei tinha apenas 51 anos de idade, e 30 anos de carreira, ao repórter Wilde Portela, na sessão Viver. Wilde, conhecido no mundo dos quadrinhos por ser roteirista, já abriu shows de Reginaldo Rossi nos anos 60, com sua banda Beatles Boys, e escreveu um livro sobre ele em 1999.

No texto, já nos anos 90, o rei levantava a discussão sobre ser considerado ao mesmo tempo "brega", e "cult". Conceitos até então considerados antônimos.

Acho que sou (um artista cult). Sempre procurei me livrar dos rótulos, de ser cult ou brega. Eu sou um artista. Sou o Mozart nordestino. Ele escrevia para príncipes, ateus, para o povo. Sou um artista na alma porque gosto de cantar para todos


A entrevista ainda passa por vários temas como o vício em cigarro, sua carreira, a jovem guarda, sobre o ECAD e sua relação com a política.

Se sua vista for muito boa, talvez consiga ler na íntegra pela cópia online disponibilizada pelo Diário de Pernambuco: https://www.diariodepernambuco.com.br/static/app/noticia_127983242361/2013/12/20/480789/20131220110230114164i.jpg

Mas tive a decência de scanear minha cópia e disponibilizar pra leitura aqui:





Viva Reginaldo Rossi!!

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