DICA EM SÉRIE | Supergirl


Uma série agradável, divertida e até motivacional.
De início Supergirl não traz a mesma vibe que se tem em Arrow, The Flash ou Legends of Tomorrow. A série tem uma atmosfera própria, tramas bem legais e personagens envolventes.
Comparada as séries da DC na CW (Supergirl é da CBS), o programa não é o melhor das adaptações baseadas em quadrinhos (mas é melhor que Arrow), mas é uma ótima série com protagonismo feminino, e que pode melhorar bastante em sua segunda temporada, quando mudará para o canal de seus seriados irmãos.
A trama gira em torno de Kara Danvers (Melissa Benoist), uma assistente simpática que na verdade se chama Kara Zor-El, prima de Kal-El, o famoso Superman. E assim como seu primo, Kara se torna a Supergirl, a heroína de National City.


Da forma forma como em Arrow e The Flash, a Supergirl também tem uma espécie de equipe que a ajuda, e são personagens bem legais (um deles é o Jimmy Olsen, mas ele prefere ser chamado de James). Aliás, a série toda tem personagens bem legais.
O James Olsen é bem diferente do Jimmy Olsen já conhecido. Bem diferente mesmo. Mas é até um cara legal. A única coisa que me incomodou foi o fato de ele ser o interesse amoroso da Kara, pois pra mim é um casal que não combina. Mas isso vai da opinião de cada um.
A chefe da Kara, Cat Grant, é um bom exemplo de personagem rude e arrogante que se redime, e mesmo não perdendo seu jeito esnobe, a gente gosta dela mesmo assim.

Da mesma forma que Arrow é quase uma série do Batman, Supergirl é quase uma série do Superman. A diferença é que o Superman aparece algumas vezes, embora nesta primeira temporada ainda não mostre seu rosto.
Mas porque é quase uma série do Superman? Entenda nessa sinopse:
Kara é uma kriptoniana que vive na cidade de National City, onde se disfarça usando um óculos, e trabalha para uma empresa de notícias como secretária.
Bem, não é Metrópoles e a Kara não é uma jornalista, mas é tudo bastante parecido. Inclusive, a Supergirl dá uma entrevista para a Cat Grant da mesma forma que o Superman classicamente dá entrevista para a Louis Lane. Aliás, é bastante ligado uma coisa com a outra. Cat foi ex-funcionária do Planeta Diário, a irmã da Louis aparece, e o James Olsen tem o relógio usado para chamar o Superman. Mas que nesse caso, chama a Supergirl, já que está morando na cidade dela.



Algo bem interessante é a adaptação de um quadrinho clássico do Superman, escrito por Alan Moore, chamado "For the girl man has everything" (Para o homem que tem tudo). A história já havia sido adaptada antes na série animada Liga da Justiça, no episódio de mesmo nome. Já em Supergirl, os papeis se invertem e o episódio se chama "For the girl who has everything" (Para a garota que tem tudo).

Outro fator peculiar da série são os vilões. Que também fazem a trama se parecer com a de uma série do Superman. Temos o Maxwell Lord, que é quase um Lex Luthor de National City, uma versão Bizarra da Kara, uma brainiac, O Homem Brinquedo, uma tia da Kara que faz o papel do Zod para a Supergirl, e até o Non, que apareceu como capanga do Zod no filme clássico do Superman.
Mais um fator bem legal que se percebe na série, é a preocupação em incluir vilãs femininas. Quase todos os vilões são mulheres.
O único problema é a caracterização que não é lá tão legal, mas espero que a segunda temporada na CW também melhore isso.


Mas algo que não poderia mesmo faltar, são as participações especiais. Além do já citado Superman, que só vai aparecer de fato completamente na segunda temporada, temos também o Tornado Vermelho, O Caçador de Marte, e o Flash.
O Superman, apesar de tudo, tem uma participação muito presente, e se comunica bastante com a Kara pelo celular.
O Tornado Vermelho é muito tosco. Ele aparece como um vilão, pois é um robô controlado. Mas o ruim foi a forma dele, como você pode ver na imagem abaixo. Não gostei nem um pouco. Mas ele foi danificado pela Kara, então espero que ele seja reconstruído e volte com uma aparência melhor.
O Caçador de Marte entra de uma forma que você não espera. Ele já está na história e você não sabe. A caracterização está bem legal, e toda sua história é retratada de uma forma muito boa e explicativa. Gostei bastante.


Já o Flash, todo mundo já conhece pela sua própria série. Mas aí a gente acaba descobrindo que o universo da CW não é o mesmo da CBS, e que o Flash acabou chegando lá por conseguir atravessar terras paralelas.
A sincronia dos dois personagens é maravilhosa. Supergirl e Flash funcionam muito bem juntos e eu não vejo a hora de se juntarem outra vez. Foi a participação mais legal até agora.


A Supergirl em si é muito cativante. A Melissa Benoist é ótima, e entrega uma personagem simpática, divertida e apaixonante.
Sem contar que a Supergirl é uma heroína incrível. É mais rápida que o Flash, mais forte e mais resistente que o Superman, e mais legal que ambos. A série vale muito a pena. Assistam.



NOTA: 5 Unis

Comentários

  1. Não dava nada pela série antes de começar a assistir, mas achei ela muito boa! Me diverti e até me emocionei em algumas cenas... Também achei as vilãs femininas meio zoadas, no caso da Banshee e da Curto Circuito, mas vamos ver como será na próxima temporada!

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    Respostas
    1. CW IS COMINGS \O/
      Oremos para que melhore a série.
      E obrigado pela visita!<3

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